sábado, 30 de abril de 2011
Voodoo - parte 1 "O que eu entendo"
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Víbora - parte 8 "Hesito a todo momento"
Meu medo fluía de mim com uma intensidade muito poderosa eu não conseguia pensar na oportunidade de voltar ao ninho, e principalmente ser uma heroína, mas algo me fazia querer algo me fazia querer lutar, ser a maior heroína, ser reconhecida, ser Slim a salvadora.
Olhei Zarus e repensei nas alternativas, querendo ou não o centauro mexia comigo, ele era perfeito.
- Eu não sei Zarus. – abaixei a cabeça.
- Eu te dou um tempo para pensar, que tal? – ele segurou minha mão.
- Seria ótimo, mas quem te mandou aqui? – perguntei ficando curiosa.
- Eu vim por vontade própria, ninguém mandou ou ordenou, eu sabia que podia contar com você, ou pelo menos eu achava isso. – ele deu um sorriso meio tenso.
- Me desculpe, mas isso mexeu comigo, eu preciso pensar. – eu tentei sorrir, apertei um pouco sua mão.
- Eu sei, não precisa se desculpar, eu lhe dou esse tempo, mas será que eu poderia passar a noite aqui? – ele perguntou ajeitando os cabelos.
- É... – hesitei um pouco, ele era um centauro, eu tinha medo – pode.
- Obrigado Slim, pode se acalmar, nada vai te acontecer, nada. – ele sorriu e eu fiquei despreocupada.
Fui dormir algumas horas depois, deitei a minha cama, rolei de um lado, rolei para outro lado, mas não conseguia dormir, até que decidi sair da cama.
Outro mundo - parte 2 "Tudo é gelo"
Eu estava na cama, deitada, esperando o amanhecer, eram três e meia da manhã quando eu acordei e não consegui dormir novamente, era perturbador tentar, apenas tentar, era como se minhas entranhas estivessem queimando, era algo que me enlouquecia.
Minha mente vagava em pensamentos bobos, em imagens tolas até que tudo se apagou, minha mente esvaziou eu se quer sabia meu nome até que meus olhos se fecharam e eu cai num abismo profundo e escuro, onde a única luz era a de onde eu caia e que por sinal sumia rapidamente, muito rapidamente, meu coração estava parando de bater, meus pulmões já não sugavam o ar, meu estomago já não roncava de fome, meus membros perdiam os movimentos, até que eu apaguei e nem conseguir descrever o que acontecia eu consegui.
Meus olhos receberam a luz que era forte com certa repulsa, todas as partes do meu corpo doíam, estavam rígidas, consegui me levantar vagarosamente, tudo meu doía, meus corpo desabou um pouco para dentro do chão e consegui enxergar, era neve, tudo que eu estava pisando era neve, ao olhar para o horizonte tudo era neve, absolutamente tudo, eu não enxergava mais nada além de neve, aquela linda e perfeita estrutura molecular, composta de gelo, de uma cor branca, ou transparente ao derreter, era simplesmente perfeito.
Consegui andar alguns passos e tudo que eu via era neve, absolutamente tudo, não havia um ser vivo, ou simplesmente algo como um abrigo, era tudo a grande quantidade de neve acumulada em apenas um lugar, mas foi ai que eu percebi que não sentia frio, foi ai que eu vi que eu vestia uma roupa, e segurava algo em minha mão, algo tão leve que não percebi.
Vestia um vestido longo e branco, com traços de ouro, uma capa de pele azul-piscina, botas de couro, luvas que me aqueciam, e eu segurava um bastão de madeira, nele havia uma pedra azul marinho incrustada, que brilhava, eu não sei como aquilo tudo havia parado em meu corpo, mas algo significava, e eu não podia deixar de lado, eu tinha que ir em frente.
Andei muitos metros, não sentia frio, mas o desespero começou a tomar conta de mim, foi quando eu vi que eu não estava no mundo real, eu estava tendo um ataque de catalepsia, e eu não estava tendo alucinações, eu estava em outro mundo, estava vivendo outra vida, aquilo queria dizer que era um sonho, que eu podia ser o que eu quisesse o que eu pretendesse, então eu sai do meu devaneio, pois vi uma pobre casa ao longe.
Corri em sua direção, precisava de ajuda.
Beija-Flor - parte 2 "A carta"
terça-feira, 26 de abril de 2011
- NEW THINGS!
Víbora - parte 7 "Sou questionada"
- Claro que sou eu. – Zarus falou sorrindo.
- Mas como você me achou? – perguntei um pouco desesperada.
- Eu realmente não queria, mas foi necessário, eu a achei por conta de seu blog, eu sabia que era você eu conheço sua historia, foi burrice sua. – ele falou com um sorriso debochado no rosto.
- Não, não é burrice, eu precisava contar tudo a alguém, viver sozinha não é muito bom, Zarus. – falei irritada.
- Foi uma escolha sua Slim, você escolheu viver, só. – ele segurou minha mão – Mas esse não é o assunto a que eu vim.
- E qual é? – puxei minha mão me livrando de seu toque.
- Eu voltei pela profecia, aquela que afirma que você é a única que pode nos salvar, e chegou a hora, a nossa medusa rainha foi seqüestrada, e você é a única que pode salva-la.
- A rainha Víbora, ela sumiu? – perguntei com uma certa duvida, aquela medusa que me treinou que comandava todo o ninho, ela comandava as medusas Niticas, aquilo era impossível.
- Sim ela desapareceu, e precisamos de você, sempre foi a melhor do ninho, venha comigo, nos ajude. – ele estendeu a mão em minha direção.
- Eu não posso, eu fugi dessa vida Zarus, e você me ajudou, eu sai por conta disso, o destino.
- Mas até onde eu saiba é sua sina.
- Não, é uma sina que criaram para mim. – falei.
Eu não podia aceitar aquela proposta eu olhava Zarus a minha frente com o olhar baixo, aquilo me fazia hesitar em minha decisão, mas eu não podia, eu estava fugindo daquilo desde sempre, e agora depois de anos tudo volta, e muito mais forte, muito mais pesado.
Beija-Flor - parte 1 "Sou assim"
domingo, 24 de abril de 2011
Víbora - parte 6 "Lembranças"
Então eu comecei a lembrar, tudo sobre minha fuga, tudo voltou a minha cabeça, todos os pequenos detalhes, todas as pequenas besteiras, todos os pequenos erros, todas as destruições.
Eu corria com os pés nus na densa floresta de Nitimus, a floresta mais perigosa, mais assustadora, a floresta onde as criaturas da escuridão moravam, onde possuíam um clã, e era dali que eu fugia. Meus pés começaram a ficar machucados, o sangue já escorria, meus braços e todas as partes do corpo estavam arranhadas ou feridas devido aos galhos, batiam em mim e deixavam suas marcas, eu não sentia dores, meu desespero não deixava.
Escutei galopes não tão distantes e algo aconteceu, o centauro, grande, com o corpo nu e definido estava em minha frente, eu conseguia ver apenas seus brilhosos os olhos azuis em meio a escuridão, eu não sabia o que fazer, as serpentes sibilaram.
- Venha! – ele ordenou.
- Não, eu não vou voltar, por favor me deixe ir! – gritei.
- Eu não vou deixar você voltar, eu irei te afastar. – ele e aproximou segurou meu braço e uma paz me invadiu, uma coisa mágica, um amor incondicional, então me deixei levar.
Quando subi em sua garupa eu adormeci e meu ultimo vislumbre foi daqueles lindos e milagrosos olhos azuis, então eu apaguei. Acordei numa cidade brilhante e movimentada, estava escondida, e com roupas, minha cabeça coberta por algo, eu não me lembrava nitidamente, mas me lembrava e tudo que aconteceu a seguir eu já sabia muito bem, não era uma lembrança.
Ele tirou o dedo de minha pele e o devaneio acabou, e a única coisa que consegui fazer foi perguntar, apenas perguntar.
- É mesmo você? – olhei em seus olhos.
sábado, 23 de abril de 2011
- Yes!
Outro mundo - parte 1 "Anos atrás"
Meus pais me contaram minha historia a alguns anos, mas eu decidi escrever isso apenas agora, claro minha historia eu que fiz, mas eles me contaram o começo, o que você precisa saber para entender tudo, o que você tem necessidade de entender, e eu vou explicar.
Eu tinha cinco anos, brincava alegremente com meus amigos quando tudo aconteceu, foi muito rápido e eu quase não senti, eu desmaiei, cai em meio aos meus amigos, todos correram em minha direção gritando, chamando meus pais, eu escutava mais não podia fazer nada, até o momento que já não escutava e fiquei presa em minha cabeça.
Segundo meus pais os médicos me deram por morta, eu fui para o necrotério, mas não acharam nada, deram um infarto, eu estava “morta”, ou pelo menos achavam. No enterro todos lamentavam minha perda, era uma criança forte e bonita, uma garotinha cheia de vida, até que abro meus olhos e pergunto onde eu estou, todos se espantam, todos fiam em choque.
Depois daquela cena meus pais fizeram muitos exames comigo, e por muitos anos não encontraram nada, até que chegaram a uma conclusão, eu tinha catalepsia, uma doença que meus sinais vitais ficam tão baixos que eu pareço estar morta, mas estou viva, apenas estou tendo um ataque de catalepsia. E nem sempre isso é bom, até que tudo começou.
Eu não podia ir a escola por conta d minha doença, eu corria um grande risco, então eu sai da escola e aprendia as coisas em casa, eu tinha quinze anos quando o primeiro ataque daquela forma aconteceu, eu estava sentada a mesa, tendo aulas de matemática, quando meus olhos se pregam rapidamente e eu estava presa.
O tempo se passou rápido e eu acordei, mas eu estava em um lugar diferente, eu estava deitada sobre um pedaço de terra áspero, cheio de cascalhos, e com algumas folhas secas, olhei ao redor, eu estava sozinha, não havia meu pai, os livros, a mesa, ou a casa, havia apenas eu num lugar que eu nunca imaginei estar, eu não conseguia entender, eu não queria entender, me levantei, mas algo estranho aconteceu, senti um forte puxão no umbigo e tudo começou a se tornar pó, tudo evaporou e eu sumi.
Acordei em minha cama, estava coberta e encharcada da suor, meus pais estavam ao meu lado atentos a qualquer movimento e me ajudaram a levantar quando acordei. Eu não sabia o que tinha acontecido, mas aquilo não aconteceu por mais cinco anos.
Até que tudo voltou, mas forte e mais perigoso.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Víbora - parte 5 "Seu toque"
Mas eu não me lembrava o seu nome, eu não conseguia lembrar a situação, apenas o seu olhar, o seu azul, o seu profundo e sedutor olhar, o seu apaixonante olhar, senti as serpentes se eriçarem em minha cabeças, mas estavam tão presas que nada se mexeu.
- Eu não sei quem você é, me diga. – agora eu ordenava.
- Eu posso lhe ajudar, mas não dizer exatamente tudo, apenas você. – ele sorriu, um sorriso com um ponto de deboche.
- Então me ajude, apenas o seu nome, apenas isso. – eu supliquei.
- Porque você quer tanto saber? – ele já estava me irritando.
- Por uma questão de educação e curiosidade, eu sinto que lhe conheço, já disse! – elevei um pouco a voz.
Estava começando a ficar muito irritada, meus nervos estavam literalmente a flor da pele, e as serpentes se eriçavam em minha cabeça, sibilando muito baixo, mas algo não me fazia explodir em cima do homem, algo me impedia de despejar todo o meu poder em cima dele, algo me impedia, algo forte e poderoso, algo imutável.
- Então eu vou falar o meu nome já que é tão importante assim. – ele sorriu.
- Anda logo! – respondi bufando.
- Meu nome é Zarus, o centauro. – ele sorriu amigavelmente.
Eu não podia acreditar, não podia ser, aquilo não podia está acontecendo, nunca, nunca eu esperava algo de tamanha importância, ele era um dos guerreiros do clã, ele era um protetor, ele era aquele que me ajudou, ele é aquele que me salvou.
- Não pode ser. – uma lagrima desceu pela minha bochecha.
- Procure se lembrar. – ele fechou o lindo sorriso.
- Não, eu não quero! – agora eu chorava.
- Deixa-me lhe ajudar. – ele se levantou e tocou minha testa, então tudo voltou a tona.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Víbora - parte 4 "Eu o conheço"
O homem que estava do lado de fora era perfeito, tinha olhos de um azul profundo, pele morena, cabelos lisos e loiros, barba por fazer, mas muito curta de uma forma sexy, um sorriso que me deixou com as pernas bambas, literalmente.
- Olá. – ele sorriu e estendeu a mão
- Olá. – consegui estender a mão e abrir um sorriso, quando toquei sua pele senti uma forte descarga elétrica, ele era quente e sua pele suave – Muito prazer sou Slim.
- Muito prazer Slim. – ele sorri – Podemos entrar?
- Ah claro! – estendo a mão mostrando o caminho da sala fecho a porta e o acompanho.
Chegamos a sala que dava para a vista do Central Park, fico envergonhada de falar algo e nessa hora algo me passa pela cabeça como imagens, como lembranças, eu sinto que já vi aquele homem em algum lugar, mas não pude admirar sua beleza, aquilo me deixa intrigada, muito intrigada.
- Sente-se. – sorriu e indico o grande sofá.
- Muito obrigado. – ele sorri e se senta – Então vamos falar de negócios? – ele pergunta sorrindo, mostrando seus lindos dentes brancos brilhantes.
- Sim, sim vamos. – sorriu e me sento em frente a ele numa poltrona.
Foi ai que tudo me veio a cabeça e eu quase deixei escapar, eu não sabia mais eu tinha que perguntar, e ainda por cima, ele parecia tão perfeito para um empresário, eu o conhecia, eu sabia quem ele era, eu sentia isso, eu podia sentir.
- Você é mesmo um empresário? – perguntei, não consegui segurar minha boca.
- Porque a pergunta? – ele ergueu uma das sobrancelhas.
- Porque não me responde? – tendo persuadi-lo.
- Eu não sou um empresário. – ele sorri.
- E quem você é? – eu pergunto abismada.
Ele sorri e olha diretamente nos meus olhos, eu não consigo resistir e me delicio, vejo imagens que não queria ver.
- Você sabe quem eu sou, Slim.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
- Novas capas!
Víbora - parte 3 "Atendo um deus"
Corri para o closet gigante que o quarto tinha e comecei a procurar, estava tão envolvida na procura que me esqueci o que eu tinha que fazer realmente, eu tinha que postar a nova parte do blog, mas sabe algo me dizia que o encontro seria mais importante, foi ai que me lembrei eu não havia marcado data ou nada parecido, mas eu sabia que se eu marcasse e não achasse o que eu procurava eu estaria morta.
O tecido preto estava no fundo da gaveta de lenços, quando o puxei o doce cheiro de erva doce subiu e entrou nas minhas narinas, aquilo era perfeito. Eu corri para o grande espelho do closet e comecei minha grande missão.
Enrolar as serpentes dentro do pano não foi fácil, mas eu acabei conseguindo, elas ficaram quietinhas, elas sabiam que era necessário ou eu me arriscaria a dor, aquela era a chance de minha vida e agora que eu não parecia ser uma medusa, era mais ainda.
Voltei para o notebook, e respondi a mensagem em privado, marquei o encontro em minha casa, às 5 horas da tarde daquele dia, dali a 2 horas, eu não achava muito cedo, se o tal empresário estava visitando meu blog essa hora ele não devia esta fazendo nada da sua vida, não seria muito tempo perdido, sorri comigo mesmo. Como eu era boba.
A tela do computador pisca depois de alguns minutos e a resposta para o encontro é sim, ele apenas pede o endereço e diz que pode chegar mais cedo, eu envio o endereço e afirmo que não há problema algum, sorriu e caiu na cama gargalhando de felicidade, sinto as serpentes se mexerem esforçadamente dentro do pano, mas eu amarrei com muita força, nada iria acontecer, nada.
Se passa uma hora, uma hora e quinze e quando se passa uma hora e meia a campainha toca, eu já estava pronta, com o pano, uma calça colada e uma blusa muito decotada, sandálias rasteiras e um sorriso na cara, pulei da cama e sai correndo para a porta, não demorei muito para chegar, mas antes parei em frente a um espelho e vi que o pano estava perfeito, nada aparentava que eu era uma criatura mística e extremamente perigosa, corri par a porta, parei com a mão na maçaneta, girei e quando abri jurava que um deus estava em minha frente.
- HAPPY
- Smile
Víbora - parte 2 "Recebo noticias"
- Infelizmente a cabeça é minha, e ninguém mandou vocês serem logo nela. – falo para as serpentes que ficam irritadas e sibilam mordiscando minha orelha.
Eu já não ligo para as tentativas delas me machucarem, nunca conseguem, sou imune ao veneno e seus dentes não me perfuram, é como se eu fosse indestrutível, mas apenas para aquelas coisas escamosas.
- É melhor vocês pararem de tentar! – falei um pouco irritada, eu odiava os ataques de raiva daquelas coisas – Quando eu me irritar eu arrancarei uma por uma! – gritei e senti elas parando, elas ficando quietas e deixando eu fazer o que eu queria.
Claro, eu não iria ser tão idiota ao ponto de me machucar para tirar aquelas coisas, elas são como uma parte de meu corpo e quando eu as arranco ou elas se machucam eu sinto em mim, e não é uma dor agradável, é a pior possível, é como se arrancassem meu coro cabeludo e batessem em meu cérebro tentando machucar o cérebro, daí você tem uma idéia produtiva.
Chego ao quarto e pego meu notebook, ou melhor, da antiga moradora e apenas o abro e já está na pagina do meu blog, eu me tornei um fenômeno na internet, todos me conhecem e me seguem, podem até não seguir mais recebo mais de 5 mil visitas por dia, então eu tiro essas conclusões.
O blog tem muitos comentários, eu fico feliz em ver a repercussão de toda minha historia, é tão mágico se sentir bem, se sentir conhecida, ou pelo menos reconhecida. Mas eu possuía um comentário num dos textos que eu nunca recebi igual, queria marcar um encontro, pois era um empresário a procura de novos talentos para a literatura e ele viu meu blog e amou, com todas as palavras grifadas. Quando li aquele comentário as cobras (cabelos), sibilaram de felicidade, ficaram se mexendo agitadas, se enroscando uma na outra, mas eu tinha que pensar no que fazer, eu não poderia deixar ele me reconhecer, eu tinha que disfarçar de alguma forma, e a velha idéia me veio a cabeça, a mais velha possível.
- Sorry
terça-feira, 19 de abril de 2011
- Surprise!
Víbora - parte 1 "Meu nome"
Slim esse é o meu nome, não vou esconder nada, eu quero que todos saibam o que aconteceu, e o que acontece na minha inútil vida, não tão inútil assim, tirando o fato que sou uma medusa, tudo é um saco, se bem que eu não gosto muito de ser uma, mas até que as cobrinhas são uma boa de uma companhia, quando não se pode ter ninguém, elas são sua família.
Eu fugi Fo meu clã quando já tinha todo o controle sobre mim, meus poderes, e a questão do olhar, é isso mesmo, todos podem olhar para mim, eles não irão virar pedra, apenas se eu quiser, mas diferente de muitas eu sou uma medusa que não gosta dos poderes, que se pudesse não os tinha e principalmente não teria as cobras, podem ser uma boa companhia, mas ela não deixam ninguém ser a sua. Minha fuga foi turbulenta fui perseguida e tudo mais, mas consegui me livrar dos perseguidores, acabei vindo parar em nova Iorque, a cidade mais perfeita que já vi, mas infelizmente eu não posso sair do meu apartamento, pois meus lindos “cabelos” não permitem, isso me frustra.
Minha idade? 20 anos, se consigo me virar sozinha? É claro, mas há algo que eu sinto que me espreita a cada movimento que faço, mas nunca nada aparece, nunca nada acontece, meu passado não me perturba a 5 anos, e eu agradeço aos deuses por isso. Pois eu esperava que todos os dias eu fosse lutar com um dos guardas centauros do clã, mas nada aconteceu, eu apenas vivo em paz no apartamento que eu consegui transformando a dona em pedra, não me orgulho disso, mas foi necessário, era minha vida, ou a dela, se bem que ela não morreu, apenas ficou uma bela estatua dentro do armário.
Sabe eu nunca gostei muito do clã, no caso meu ninho, lá vivem as medusas Niticas, que no caso sou uma delas, aquelas que possuem olhos verdes, corpo esbelto, e cobras pequenas e marrons, nossos poderes são os mesmos, mas as Niticas tem algo que as outras raramente tem, o poder da persuasão, isso algumas vezes se tornava chato, pois tudo que elas queriam elas tinham de uma forma ou de outra, e eu acabava adotando o método, até que me revelaram uma coisa que eu nunca deveria saber, que eu era a prometida para fazer as medusas reinarem, entre todos, não apenas entre elas, e sabe aquilo mexeu com a minha cabeça, eu só tinha 15 anos e decidi fugir, corri o quanto eu pude e apareci em nova Iorque, toda cortada, cheia de sangue e pobre, muito pobre, mas 5 anos se passaram eu agora sou considerada rica, linda e poderosa, se bem que nunca apareço, mas sou conhecida na internet, eu tenho um blog e é lá que eu mostro minhas antigas aventuras em forma de uma narrativa, e entre todos os 1000 seguidores, nenhum desconfia que a medusa da historia sou eu.
- A capa!
- Pré-venda
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O profeta - parte 2 "Desabafo"
Chegamos perto de o sinal tocar tivemos uma breve despedida e Kyler foi para sua sala que por sinal era um ano a menos que a minha eu não tinha dificuldades na academia mais eu também não era o santo que todos esperavam. Sentei na Carteira mais próxima de Diana e ela falou em rápidas palavras:
- Olá, Sr.Jonh.
- Olá, como foram às férias? – Perguntei sem muito entusiasmo com sua resposta, pois a professora Yacy pronunciara meu nome em voz alta.
- Sr.Jonh. – Ela falou com os olhos fumegando de raiva para cima de mim – Vejo que não perdeu o habito da conversa com sua amiga Diana. – Ela não perdia tempo de expor seus alunos ao ridículo, seu tom era sarcástico.
- Olá querida professora, os velhos hábitos nunca mudam não é? – Ela me fuzilou com seu olhar, mas voltou a dar sua aula de ciências escrevendo com seu borrão no quadro negro.
A aula tinha terminado e estávamos na hora do almoço antes de me juntar com minha turma numa mesa fui falar uma coisa para Kyler, “tome cuidado, quando sair da academia me avise.”, falei apenas isso estava preocupado com meu irmão depois do sonho que tivera com sua morte.
Me juntei aos meus amigos como todo horário do almoço eu sentei próximo a Diana, ela estava deslumbrante com seus cabelos negros ondulados e pele morena clara seus olhos eram verdes lindos os mais belos possíveis, quando sentei ao seu lado ela me lançou um sorriso de alegria e disse:
- Você foi corajoso de enfrentar a Sra.Yacy , ela não é nada legal quando irritada – Ela sorriu – experiência própria.
- Obrigado. – Eu disse meio sem jeito.
- Como foram as férias?
- As mais estranhas possíveis – Falei sem muito interesse– antes que você pergunte o porquê eu respondo, tive sonhos estranhos e todos eles aconteceram.
- Você ta querendo me dizer que sonhou coisas e elas aconteceram de verdade? – Ela me fitou com um “o que” nos olhos.
- É isso mesmo, primeiro foi o gato da minha vizinha ele começou a brincar com o isqueiro e por algum sinal a casa pegou fogo, isso aconteceu em meu sonho e depois de dois dias a cozinha da minha vizinha estava em chamas, por segundo vem a queda da minha mãe da escada e uma fratura no seu joelho, e por algo muito sem noção eu sonhei com isso e no dia após o sonho minha mãe estava desmaiada ao pé da escada com o joelho fraturado, e por ultimo e mais impressionante eu sonhei que meu irmão morria. – Diana agora estava espantada com meus sonhos de terror.
- Eu não entendo você vem tendo premonições com coisas que vão acontecer ao seu redor? – Ela perguntou com os olhos me fitando com terror.
- Sim, e uma parte do meu sonho com meu irmão já aconteceu hoje pela manhã e estou com medo de que a outra parte aconteça inesperadamente. – Falei isso com um tom de medo em minha voz mais a partir daí Diana não falou mais nada.
- The date!
- Wait
- Tags
- News
O profeta - parte 1 "Pesadelo"
Tudo começa em meu quarto, meu irmão me chamava e de repente tudo muda para um cemitério, ele estava dentro de um caixão, estava branco com os olhos fechados mais uma lagrima escorria de seus olhos e percorria sua face suavemente num trajeto lento, eu o olhava captando todos os detalhes, estava com uma das roupas que mais odiava no cenário mundial, um smoking preto com de resto as roupas que completavam seu traje casual.
- Você está bem? – Ele me olhou fixamente nos olhos e fez uma expressão estranha.
- Sonhou algo como eu morrendo e você sendo o culpado? – Eu não sabia o que falar, mas fiquei em silêncio e o disse para ir.
Era o primeiro dia de aula depois das férias de verão e eu tivera um sonho estranho com meu irmão morto, eu estava começando a ficar atordoado com o sonho mais deixei para lá, estava me arrumando para reencontrar meus amigos da academia secundaria Gregory, eu estava na oitava série tinha catorze anos, não tinha nenhuma namorada isso por um lado era bom, pois tinha mais tempo para refletir sobre meus sonhos que estavam acontecendo, com maior freqüência agora.Eu usava a camisa da academia e por cima uma camisa desabotoada preta, minhas calças chegavam ao calcanhar e meu tênis estilo livre tinha alguns dos meus desenhos mais bizarros, meus cabelos eram negros em camadas meus olhos negros e minha pele branca, estava pronto para ir para a academia quando meu irmão esbarrou em mim e sem querer derrubei a xícara de café em sua roupa, isso não era um bom sinal.
- Like a good god
domingo, 17 de abril de 2011
- The Desired
- The Discoverer...
- Eu sei, não sou um deus, mas trabalho para eles e algumas vezes aparecerei por aqui trazendo novidades, coisas que eu descubro, sou um ladrão a verdade, mas me considero uma criatura esperta. Estava procurando imagens quando acho uma coisa interessante, aqui no brasil as capas da série: As crônicas de fogo e gelo do escritor George R. R. Martin, são perfeitas, com ilustrações bonitas