Quando as lagrimas já não caiam mais eu me afastei, eu fui para o meu refugiu, o lugar onde desde de muito pequena eu ia, mas em outra forma, na minha forma beija-flor, eu me transformava e voava, livre, sem preocupações, eu podia ser a beija-flor, que espalhava o amor, podia voar rapido e com uma meta, a vida.
Passei horas voando pela mata escura, ainda em forma de beija-flor eu contemplei o nascer da grande lua cheia, eu tinha apenas uma escolha a fazer, e ela tinha que ser a certa, eu não podia hesitar, eu tinha em minhas mãos a maior responsabilidade de toda minha vida, ou pelo menos até ali.
Voltei para casa ainda em forma de beija-flor, ao ecostar no chão me transformei em humana novamente e uma luz rodeou meu corpo rapidamente, o chão de minha casa estava frio, a casa estava iluminada, meus pais estavam na sala, e para lá eu me encaminhei.
- Tomei minha decisão, eu sei o que fazer.
- Você sabe mesmo filha? – meu pai perguntou sorrindo.
- Sim pai, eu vou.
- Se essa e sua escolha vamos arrumar suas coisas. – ele sorriu e foi em minha direção, tocou meu ombro e fomos para meu quarto, todos nós.
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