Eu não sei o que foi aquela sensação que me ocorreu quando ouvi sua voz, mas foi ótima, as serpentes e suavizaram em minha cabeça, eu me sentia leve, me sentia tão bem, é como se naquele momento eu soubesse o que eu realmente queria, e tinha um nome, um físico, um mental, tinha uma vida, Zarus.
- Não estou fazendo nada. – falei ainda hipnotizada.
- E porque você não faz nada na sua cama? – ele sorriu e se sentou ao meu lado.
- Porque eu não consegui, eu prefiro não fazer nada olhando para a paisagem, do que para o teto. – sorri, ele gargalhou suavemente.
- Entendo, mas eu sei o que está acontecendo, você não sabe o que fazer não é? – ele sorriu e segurou minha mão.
- Algumas vezes parece que você lê minha mente. – gargalhamos – Mas essa é a verdade eu não sei o que fazer.
- Como seu amigo te direi, pode ser até inútil, mas, vou tentar, Slim, você é uma guerreira você sabe a escolha que tem que fazer, você com toda certeza sabe.
- O problema são minhas duvidas, eu fugi dali, eu não agüentaria tanta responsabilidade. – falei chorando.
- Não se preocupe, eu estarei lá para te ajudar. – ele sorriu olhou em meus olhos e se levantou. – Boa – noite Slim.
- Zarus! – ele olhou para mim – Não vá agora. – me aproximei do seu corpo toquei seu rosto e o beijei, a melhor sensação que já havia experimentado na vida, doce, amargo, cheio de ternura e ao mesmo tempo uma calma sem precedentes, aquilo poderia ser o amor?
- S...Slim, o que foi isso? – ele me perguntou assustado.
- Uma forma de agradecimento. – eu sorri e fui para meu quarto deixando Zarus ali sozinho no terraço.
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