Nós saímos do apartamento, eu deixei a dona viva, ela voltou ao normal, agora já não era uma estátua, mas se iria ficar viva eu não sabia, a unica coisa do apartamento que eu levava era o notebook que destruiria no caminho, para não existir pistas.
Fomos para os fundos do apartamento onde não havia pessoas, apenas o lugar onde o caminhão de lixo passava, Zarus pode se transformar, e eu vi tudo que aconteceu.
Primeiro sua coluna cresceu, depois a carne, depois as pernas traseiras e depois os pelos, agora ele era metade cavalo e metade homem, e na metade homem ele estava nu, a não sei por uma bolsa de flechas, e segurava um arco, para atira-las.
- Você não vai subir? – ele sorriu.
- Eu vou montada em você? – eu perguntei intrigada.
- Claro, como você iria? – ele me pergunta com um sorriso debochado.
- Não sei, mas não é uma ofensa? – eu perguntei.
- Não sendo você subindo em mim, isso é uma dádiva. – ele sorriu.
- Então está tudo bem. – eu subi em sua garupa e ele começou a correr.
Zarus corria como ninguém corre, as coisas passavam como um borrão e eu não podia admirar nada, mas a viagem seria muito, mas muito rápida, pelo menos eu achava.
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