segunda-feira, 9 de maio de 2011

Killer - parte 2 de 3 - "Adolescencia"


A minha infância como contei não foi tão boa, cheia de turbulências, altos e baixos, e como retratei aqui, uma coisa que mudou toda a minha vida, eu assisti um estupro e uma morte, aquela cena não me ajudou em nada, depois daquele dia eu passei todos os anos até meus 15 anos pensando naquilo, sonhando com aquilo, tendo meu prazer saciado com aquelas imagens ou pelo menos até ter a minha própria cena de prazer, com o protagonista, eu mesmo, Lugo Mclunger.

Quando eu fiz 15 anos eu comecei a subornar o senhor Mclunger, eu dizia que se ele não me desse o que eu queria eu iria contar tudo a policia e a senhora Mclunger saberia dos atos secretos do seu querido marido, então a partir daí eu comecei a sair na rua, fiz amizades, já não me consideravam o esquisito, eu agora prendia os cabelos de uma forma que ficava chamativa, e bonita, comecei a cuidar de minha aparência, agora eu tinha roupas mais bonitas, estava mais cheiroso, e ainda recebia algum dinheiro do senhor Mclunger, eu mudei, apenas o externo, o meu interno apenas tinha desenvolvido um prazer sórdido por morte, por sangue, por sexo selvagem.

Eu saia de casa toda tarde e ia conversar, me divertir com os garotos da rua, era ótimo, eu me esquecia por alguns instantes de tudo de ruim da minha vida. Nós ainda ficávamos paquerando as garotas que ficavam na varanda conversando, olhando para nós e sorrindo, aquilo sim era a vida que eu sempre quis.

No final da tarde quando eu estava voltando para casa, uma dessas meninas se aproximou, ela veio até a mim, não falou nada apenas sorriu, então eu tive que vencer meus medos e falar.

- Oi. – eu falei baixo, não tinha certeza se ela tinha escutado.

- Oi. – ela respondeu dando uma leve risadinha envergonhada e corando.

- Qual o seu nome? – eu perguntei já perdendo o medo, pude ver que ela estava com tanto medo quanto eu.

- Sou Lucy, e você? – ela perguntou então eu pude perceber sua beleza, ela tinha cabelos loiros e longos, era magra, olhos verdes, rosto perfeito, então a parte pervertida de mim olhou, tinha seios médios, e uma bunda empinada e um pouco grande, não possuía barriga, aquilo despertava em mim um desejo sem, precedentes.

- Eu me chamo Lugo. – sorri e estendi a mão, ela apertou a minha mão sorrindo.

- Prazer! – falamos ao mesmo tempo, e gargalhamos.

- Onde você mora Lucy? – eu perguntei ainda segurando sua mão.

- Na casa ao lado da mal assombrada. – então ela aponta para a casa vizinha a minha.

- Você quer dizer que é minha vizinha? – eu pergunto sorrindo.

- Se você for um fantasma sim. – nós começamos a gargalhar.

Eu e Lucy passamos horas a fio conversando até que a noite chegou e ela teve que ir, nos despedimos com um abraço que foi tão estranho para ela quanto para mim, fui para casa assim que nos despedimos, ainda parei um pouco para vê-la indo para casa e admirar sua parte de trás, eu tinha um grande desejo por ela, até que percebi que podia estar apaixonado.

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, que agora era mais iluminado, tinha uma mesa um pouco maior, uma cama mais confortável, e um armário, pintei ele todo de branco e estava bastante agradável, a janela agora era um pouco maior e a vista dava para o quarto de Lucy, como descobri? Olhando naquele momento para lá, e vendo que ela estava pelada escolhendo alguma roupa, assim que vi aquela cena me excitei e comecei a me masturbar ali mesmo, não demorou muito para ela escolher uma roupa e começar a se trocar e eu ejacular, agora eu sabia o que era aquele liquido branco, sabia muito mais coisa do que costumava saber, e Lucy conseguiu fazer pela primeira vez eu sentir prazer com algo não violento e que não envolvesse morte alguma, ela era linda, e seu corpo perfeitamente desenhado, os seios eram empinados e rosados, e mesmo a distancia eu consegui ver sua vagina, lisa, e perfeita, aquilo não saio da minha cabeça por mais de um mês, o tempo que eu e Lucy nos tornamos muito mais próximos, vivíamos juntos, e compartilhávamos tudo, quer dizer quase tudo.

Nossas conversas se tornavam cada vez mais intensas e demoradas, e nossos sentimentos cresciam cada vez mais, se passou 1 ano, eu agora com 16 e ela também, já estávamos namorando, e todos os garotos tinham uma certa inveja de mim, pois ela agora era a garota mais bonita do bairro, e era minha namorada, nós compartilhávamos tudo, tivemos todas as primeiras experiências juntos, até o dia que os pais dela viajaram e ela ficou sozinha, e podemos ter a maior experiência de todas.

Eu cheguei a sua casa a noite, ela estava me esperando no seu quarto, subi e entrei, ela estava sentada na cama sorrindo, com apenas um sutiã e uma calcinha, ela me esperava, ela tinha certeza, mas eu tinha medo de ser ruim, de matar, de algo acontecer.

- Venha Lugo. – ela sorriu e indicou a cama com a mão.

Eu andei até a cama e me sentei ao lado de Lucy, ela sorriu e levou sua mão até minha perna, foi subindo até chegar a elevação do meu pênis ela sorriu, e eu comecei a me excitar. Ela tirou a calcinha e eu tirei o seu sutiã, tirei minha camisa, ela foi abaixando minha calça, lentamente, sorriu e tirou minha cueca, olhou em meus olhos e sussurrou levemente:

- Eu te amo, Lugo. – eu sorri, eu me sentia outro rapaz, me sentia feliz, realizado, sentia que tudo daria certo.

- Eu também te amo, Lucy. – eu sussurrei em seu ouvido e no mesmo momento ela subiu em mim, fazendo meu pênis penetrar vagarosamente sua vagina.

Ela gemia suavemente, ela sentia um pouco de dor, até que senti seu hímen romper então começamos a ir um pouco mais rápido, e fomos ficando mais rápidos e mais rápidos, até chegamos ao auge do prazer, ambos ejaculamos, chegamos ao orgasmo juntos.

Nos deitamos juntos, a noite podia ter sido rápida, mas fora nossa primeira vez e estávamos exaustos mais felizes, ela olhou em meus olhos e sorriu, eu também sorri, eu me sentia feliz, vi que tudo que tinha me acontecido fora jogado fora, aquilo valia por tudo, tudo mesmo.

Dormimos juntos, quando acordamos antes de limparmos tudo ainda transamos mais uma vez, dessa vez um pouco mais selvagem, mas ainda o simples, não queríamos experimentar tantas coisas assim, a nossa noite já estava de bom tamanho.

Quando arrumamos tudo me despedi de Lucy e fui para casa, mas fui parado no caminho por um dos garotos da rua, então vieram os outros três, o primeiro que chegou foi Forg, depois vieram: Rod, Grof, Wend, eles me cercaram e me levaram para perto do rio eu não sabia o porque, mas um pouco de medo surgia em mim.

- Vamos seu merda, agora você vai escutar! – Forg falou me jogando em cima de uma pedra, o impacto foi forte e uma dor lancinante ocupou me corpo.

- O que vocês querem? – eu perguntei olhando para todos.

- Você fodeu com tudo seu porra! – eu ainda não conseguia entender, Forg começava a me assustar.

- Eu fodi com o que idiota? – perguntei gritando.

- Você comeu a Lucy, e você sabia que eu queria foder com ela, você vai morrer seu merda! – ele gritou e veio para cima de mim, mas parou instantaneamente quando ouviu um grito.

- Parem! – eu reconheci a voz, era da minha namorada, era a voz de Lucy, ela se aproximou de mim, e olhou para os garotos – O que vocês estão fazendo?

- Dando conta de um traidor! – Forg falou.

- Quem é o traidor, é o Lugo? Vocês são doidos ele não fez nada! – ela gritou.

- Ele fez sim, esse merda te comeu! – Forg gritou fazendo Lucy se encolher e os outros garotos rangerem os dentes.

- Ele é meu namorado, ele podia me comer a vontade seu imbecil! – ela gritou me defendendo.

- Mas quem tinha que te comer era eu! – Forg gritou, agora eu conseguia entender, os olhares evasivos, as indiretas, que eu nunca achei muito importante, então foi ali que eu vi que ele gostava da Lucy, mas eu a amava, ele não iria fazer nada com ela, eu preferia a morte.

- Você ta louco, e quem disse que eu iria deixar? – ela gritou, ela estava tentando fazer ele ver que nunca teria chance.

- Você ia deixar de uma forma ou outra garota, você não é louca, num quer morrer! – ele gritou puxando o cabelo dela, eu ouvi o grito de Lucy, mas eu não podia fazer nada, meu corpo todo doía.

- Eu preferia morrer! – ela gritou sentindo dor tanto na cabeça quanto no coração, eu podia sentir.

- Então vamos ver! – Forg jogou Lucy no chão rasgou as calças dela e a calcinha, e tirou as calças, botou o pênis pra fora e mandou Rod e Grof segurarem ela, enquanto Wend me segurava e botava minha visão diretamente pra eles, para eu poder ver tudo – Eu quero que você veja esquisitinho!

Então tudo começou, ele começou a penetrar Lucy, ela gritou, até que Rod segurou a boca dela, ela estava imobilizada, e Forg enfiava seu pênis com força, ela começou a chorar, e uma lagrima caiu do meu olho quando eu vi o que estava acontecendo. Forg metia com força, e como ela estava com a bunda para cima, ele dava fortes tapas em sua bunda, e ela chorava mais e mais, tentava gritar mais era impossível, então Rod tirou a mão de sua boca, abaixou as calças, prendeu sua mão e começou a enfiar o seu pênis na boca de Lucy, ela tinha ânsias de vomito, e novamente acontecia um estupro na minha frente, lagrimas e mais lagrimas saiam de meu rosto, e do dela também, então Grof abaixou as calças e começou a se masturbar, todos eles faziam algo com Lucy, até que ela desfaleceu e todos eles ejacularão, então pararam e subiram novamente as calças, deixando ela caída desfalecida no chão, então aconteceu algo que eu nunca esperaria.

Os garotos começaram a espancar Lucy, e a todos os momentos Forg gritava, a chamava de puta, e batia, ela desfalecida, sem condições de se levantar, de abrir os olhos, se quer de gritar, morria aos poucos, o sangue escorria de todo o seu corpo, arranhões se formavam, pancadas e tudo o mais. Então eles pararam, e vieram em minha direção.

- E você seu porra, cale a boca, se não o que aconteceu com ela vai acontecer com você! - Forg gritou na minha cara, segurando o colarinho da minha roupa.

- Você é louco cara, você vai morrer eu vou te matar, a todos vocês eu juro! – eu jurei, então ele deu um murro na minha cara que me fez cair e só conseguir ver eles jogando o corpo Lucy no rio, e indo cada um para suas casas, como se nada tivesse acontecido, e eu desmaiei.

Horas depois eu acordei, eram mais ou menos duas da tarde quando eu consegui me levantar, andei até o rio, não havia sinal do corpo de Lucy, ou nada que pudesse indicar que ele esteve ali, lagrimas caíram dos meus olhos, meu único amor, estava morto, Lucy havia sido morta por quatro idiotas, e eles fizeram com que nada tivesse acontecido, e ainda tinha me feito fazer também, e agora eu teria que levar minha vida assim, mas não ficaria por isso, eu mataria um por um eu vingaria a minha namorada, eu faria com que aqueles quatro filhos da puta morressem.

Eu corri pra casa, fui direto tomar um banho me livrei das roupas sujas queimando elas, botei roupas novas e decidi o que eu faria. Fui na cozinha e peguei a grande faca que tinha ali, fui a sala e vi que a senhora Mclunger fazia indefesa seus crochês, me aproximei por suas costas lentamente, e pus a faca em seu pescoço.

- Por tudo que você me fez velha puta. – ela não tentou fazer nada apenas ficou parada, esperando a morte, e ela chegou, eu cortei sua garganta e enfiei a faca em seu peito, ela se quer soltou um som.

Deixei a senhora Mclunger morta na sala, pois eu sabia onde o senhor Mclunger estava, em cima da casa, no seu quarto, segundo ele cochilando, e nunca deveríamos atrapalhar.

Subi as escadas ainda segurando a faca melada de sangue por conta da senhora Mclunger, fui em direção a porta do senhor Mclunger e a abri vagarosamente, escutei um palavrão, e quando entrei ele mexia nas calças e limpava a mão, a faca estava nas minhas costas.

- O que você quer Lugo? – ele me perguntou nervoso.

- Onde está o dinheiro, eu quero saber onde está todo o dinheiro, agora! – eu gritei.

- Pra que você quer saber, eu não darei o dinheiro, nem um terço dele. – ele falou não dando a mínima.

- Então você prefere sua vida? – falei mostrando a faca e me aproximando dele.

- O que você está fazendo, Lugo? – ele me perguntou nervoso.

- Uma coisa que eu deveria ter feito faz tempo! – eu segurei seu pescoço e apontei a faca para o seu peito – Onde está o dinheiro? Todo o seu dinheiro! – gritei fazendo o velho tentar reagir, mas eu dei um murro em seu peito e no mesmo instante ele parou de tentar.

- Está no armário, no baú, e lá você pode encontrar mais, está tudo que eu e a velha possuímos lá, tudo está lá. – ele falou num tom de desespero.

- Muito obrigado velho idiota! – então enfiei a faca em seu peito, sentir passar por varias camadas, chegando ao coração, então o sangue jorrou da ferida e a faca ficou lá, o velho revirou os olhos e no mesmo instante parou de viver.

Corri para o armário e vi o grande baú, o abri, e dentro vi o que nunca esperava, tinha dinheiro, moedas, e até barras de ouro, e muitas outras coisas de valor, então foi ai que eu vi que minha vida séria muito melhor se eu saísse daquele lugar asqueroso e levasse todo o dinheiro, eu já sabia para onde eu iria, e o lugar se chamava Nova York, mas antes eu teria que limpar toda a casa, trancar tudo e botar tudo em lugares estratégicos. E foi isso que eu fiz, os corpos estavam enterrados no porão da casa, a casa estava limpa, todos os resquícios de morte estavam queimados.

Minha única preocupação era com a morte de Lucy, mas eu não ligava ninguém iria me achar, ou saber quem eu era, eu viraria um magnata e ninguém nunca iria desconfiar. De nada, absolutamente nada.

Dois anos se passaram depois do incidente com Lucy, nunca vieram me procurar ou se quer me acharam, eu soube que os pais dela acreditavam que ela teria sido seqüestrada e por isso procuravam ela em lugares fora da vizinhança, eu estava em Nova York investindo meu dinheiro, por enquanto ainda morava em um apartamento simples, mas em breve eu mudaria, e nada do meu passado me atormentaria, apenas eu atormentaria os outros, e eles tinha nomes, Forg, Rod, Grof e Wend, algo esperava por eles, e esse algo era para toda a eternidade, eles seriam imortais, ou pelo menos teriam o seu espírito imortal os seus corpos apodreceriam, eles teriam a morte, e como prometido por minhas mãos, só minhas, e eu faria tudo para dar isso a eles.

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