terça-feira, 17 de maio de 2011

Killer - parte 3 de 3 - "O tão almejado fim"


Anos se passam tão rápidos que não percebemos, apenas quando está na hora que tudo que queremos nós conseguimos ver, e tudo que eu queria estava em minhas mãos. Para ser preciso doze anos se passaram e eu agora com trinta anos era um dos anônimos mais influentes em Nova York, tinha um lindo e grande apartamento, uma empresa só minha, a casa de meus pais na pequena vila, e por sinal a vila também era minha, eu possuía muito dinheiro, mas como todos dizem nenhuma felicidade, mas apenas o começo dela, no caso o fim para a de muitas pessoas.

Eu ainda tinha Lucy em minha cabeça, para mim ela nunca morreu, e meu juramento de vingança também não se foi, e nem se quebrou, tudo que eu fiz nesses catorze anos foi pensar em como eu acabaria com a vida daqueles que destruíram a linda e maravilhosa vida do amor de minha vida, e eu já sabia, pelo menos possuía uma idéia.

Primeiramente eu comprei a casa dos meus pais, assim que eu me estabeleci em Nova York, eu a reformei pelo menos internamente, e ela estava perfeita, arrumada do jeito que eu queria, após isso eu investi ações na bolsa de valores que cresceu tanto que minha conta subiu para mais de milhões, logo comprei uma empresa, e comecei a trabalhar, cresci no ramo dos tecnológicos, e tudo que existia em Nova York de tecnologia eu que montava ou pelo menos criava o protótipo, então minhas riquezas foram crescendo, e crescendo e crescendo, até que eu tive dinheiro suficiente para viver 200 anos.

Todos os instantes nesses anos todos eu pensava em como tudo seria demorado e doloroso para os imbecis, como tudo levaria a um só resultado, mas também como tudo poderia ser o pior possível, era como se tudo que eu quisesse era ver eles sofrerem, era fazer com ela o que eles fizeram com a minha mulher, matar.

Então eu passei doze anos programando todo o plano, como eu me aproximaria, como eu os pegaria, como eu os torturaria e como eu os mataria, e tudo estava tão perfeito que eu me senti orgulhoso de ter feito aquele plano.

Primeiramente eu comprei a vila, sem ninguém saber, melhorei aquela vila, e a transformei num condomínio, não gastando nem um quinto do meu dinheiro, então comecei a fazer minhas pesquisas e vi que os idiotas ainda moravam ali, mas agora com suas famílias formadas, eles estavam desempregados, não tinham filhos, então os chamei anonimamente para trabalhar na filial de minha empresa a alguns quilômetros do condomínio, na cidade mais próxima, eles aceitaram, e passaram um mês trabalhando calmamente, todos juntos, em clima de festa, nunca tocavam no assunto de Lucy.

Então eu comecei a arrumar a casa de onde eu morei quando pequeno para receber os futuros cadáveres, eu tinha todo o material cirúrgico, todo o matéria que podia se torturar alguém, ferramentas, utensílios de cozinha e tudo o mais. A casa estava toda pronta para receber alguém que iria ser torturado até a morte.

Então eu tinha que fazer as coisas em mim, mudar minhas características, comecei rapando minha cabeça, deixando-a mais lisa que uma pedra, eu era magro, mas tinha músculos, e definidos, não inchados, mas definidos, e eu tinha minha força, era esperto, tinha a pele branca, olhos castanhos, e agora não tinha cabelo nenhum, nem barba nem nada parecido.

Eu sai de casa cedo para me encaminhar a o pequeno escritório onde os quatro idiotas trabalhavam, cheguei e ainda estava fechado, o abri pois em todos os escritórios eu tenho minha senha, e entrei. Esperei algumas horas até os trabalhadores chegarem, e a noticia que o chefe estava ali se espalhar, chamei os quatro idiotas a minha sala, nós teríamos uma conversinha.

Quando eles entraram de terno e gravata, eu soltei um leve sorriso no canto da boca, eu estava com um terno também, mais um pouco mais sofisticado, e preto, ele era justo, e bonito.

- Bom dia senhores! – eu os saudei de minha cadeira.

- Bom dia senhor! – todos falaram em uníssono.

- Eu chamei vocês aqui para informar que vocês foram chamados, para uma reunião hoje a noite em minha casa, no condomínio Luky, onde recentemente acabei de me mudar, gostaria que vocês fossem a sós pois iremos tratar de assuntos da empresa, se vocês não forem eu ficarei muito decepcionado, não sei o que poderia fazer. – eu falei sorrindo.

- Nós iremos senhor, pode ter certeza. – Forg falou sorrindo e estendendo a mão.

- Eu espero meu amigo, espero que vocês cheguem lá as oito, pois antes teremos uma pequena diversão para começar os negócios. – eu falei apertando sua mão com repulsa.

- Estaremos senhor, pode ter certeza. – ele sorriu e soltou minha mão, e todos passaram por mim para me cumprimentar.

- Então estamos combinados. – eu sorri e os dispensei da sala.

Eram oito horas quando os quatro chegaram em minha casa, eu abri as portas, e os convidei para entrar eles estavam de terno e gravata, e eu sorri novamente, pois eu vestia uma calça simples e uma blusa quadriculada.

- Porque vocês não tiram toda essa roupa, podem botar naquele baú ali no canto, não tem problema nenhum. – eu falei apontando para o baú.

- A senhor, obrigado. – Rod sorriu.

- Aqui eu sou só Lugo. – eu sorri, e pude ver o sorriso em seus rostos se fechar.

- Como assim Lugo? – Wend perguntou.

- É meu nome, horas. – eu gargalhei – Algum problema?

- Não senhor é porque quando éramos jovens conhecemos um Lugo, aqui nesse condomínio que no caso era uma vila. – Forg falou sorrindo.

- Não se preocupem eu não esse tal Lugo, eu achava que era um nome meio exótico, mas descobri que alguém também o tinha. – gargalhei, fazendo todos gargalharem.

- É Lugo, com toda certeza você não é aquele. – Grof gargalhou.

- Vamos venham para a sala de festa, eu preparei uma surpresa para os meus melhores empregados. – eu falei andando para uma porta grande que dava para o salão.

- Como assim Lugo? – Rod perguntou sem o blazer e o colete do terno, apenas a calça e a blusa.

- Vocês não sabem? – eu perguntei sorrindo – Aos que eu considero meus melhores trabalhadores eu dou uma noite especial.

- Como assim? – Forg perguntou.

- Oras, uma noite onde todos nós vamos nos divertir, vamos pessoal, vamos entrar.

Então eu sorri para eles que agora já não estavam de terno e sim com uma blusa social e uma calça, me virei e abri a porta, e no salão de festas 5 mulheres estavam sentadas conversando e rindo, com seus drinks nas mãos, elas olharam para os homens e se levantaram sorrindo, se aproximaram de nós então eu segurei uma pela cintura e a aproximei de mim.

- Rapazes essas são nossas companheiras essa noite. – então vi cada um pegando a sua acompanhante e sorrindo.

Nós nos sentamos na salão e botei uma musica e drinks para os idiotas, todos eles bebiam e riam, felizes, não sabiam o que esperava cada um, então as mulheres começaram a provocar cada um, a minha estava quieta apenas me beijava o pescoço, pegava em meu pênis, mas não fazia nada demais, então todos os quatro começaram a se entregar, e eu mandei que as mulheres levassem cada um para os respectivos quartos, eles as seguiram, e subiram as escadas com as mulheres.

Eu dispensei a minha mulher, e disse que suas amigas iriam chegar em casa bem, só que um pouco mais tarde, agradeci todo o esforço e mandei que um taxi a levasse para casa.

Subi as escadas para o meu quarto, onde eu tinha todos os meus equipamentos, eu entrei e acionei as câmeras dos quartos, cada um estava transando prazerosamente com sua mulher, cada um numa posição diferente, tendo momentos de prazer, então eu esperei todos pararem, todos pararam quase iguais, então eu fui até o quarto do primeiro, era Wend, eu não iria me preocupar com gritos ou nada parecidos, pois a acústica do quarto era muito boa.

Entrei no quarto e Wend estava beijando a mulher, estavam pelados, mas não estavam transado, apenas se esfregando e se excitando, então eu o chamei.

- Wend, me desculpe, mas ela terá que ir, acabei de dispensar a minha. – eu sorri, então ele logo parou e ficou envergonhado.

- Desculpa Lugo, eu ta nesse estado. – ele coçou a cabeça.

- Não se preocupe Wend, não precisa por a roupa, outra rodada vira, eu tenho outras garotas, só que essa tem que ir embora. – eu apontei para a garota, então ela recolheu suas roupas deu um meio sorriso para Wend e passou do meu lado da porta – O taxi já está a sua espera. – falei em seu ouvido, e ela assentiu.

- Cara você é o que um cafetão? – ele perguntou sorrindo.

- Não, claro que não, antes que as garotas entrem eu preciso conversar com você. – eu falei fechando a porta e me aproximando da cama.

Wend tinha uma barriga seca, tinha pelos pelo corpo, chegava a ser musculoso, tinha os cabelos pretos e um pouco de barba, quando cheguei perto da cama pude sentir o cheiro de gozo.

- Pode falar. – ele sorriu.

- Antes que as mulheres cheguem eu preciso que você sente naquela cadeira, pois elas entraram assim que eu acionar o botão do meu controle aqui. – então sem cogitar Wend ainda pelado sentou na cadeira, que parecia uma cadeira de massagem – Agora vou chamá-las. – falei apertando o botão, e no mesmo instante Wend estava preso na cadeira.

- O que é isso Lugo? Eu estou preso! – ele falou desesperado.

- Não se desespere Wend será melhor para você. – eu falei tirando minha roupa e deixando meu corpo coberto pelo macacão impenetrável, de um tecido usado em laboratórios nucleares, ele era todo branco e cobria da ponta de meu dedo do pé até meu pescoço – Isso só deve doer um pouquinho.

Eu cliquei um dos botões do controle e a cama subiu e girou, revelando inúmeras armas de tortura, mas eu não sabia qual escolher por isso fui na sorte, e na intuição.

- Sabe a Lucy, Wend? – eu perguntei pegando um bisturi e uma bandeja de metal, me aproximei de Wend – Aquela a que você e seus amigos mataram? Minha namorada.

Eu desci até poder ficar perto do pênis de Wend e com o bisturi fui cortando lentamente o seu pênis, o sangue escorria enquanto eu cortava mais e mais, os gritos de dor de Wend poderiam ser ouvidos a metros de distancia se não fossem as paredes com proteção acústica, eu retirei seu pênis e ele chorava, o sangue escorria entre suas pernas, então eu cortei uma parte do seu escroto e os dois testículos estavam sem proteção, rompi o fio que os segurava e segurei eles em minha mão, os gritos e choros de dor de Wend eram insuportáveis, eram aterrorizantes, quando você não queria ouvi-los, é claro. Levei seus testículos até a sua boca aberta, e o fiz mastigá-los e engoli-los, após ele fazer isso eu soltei seu maxilar e ele começou a vomitar, toda a cadeira e seu corpo estavam vomitados, então eu comecei a fazer cortes por todo o seu corpo vomitado, após isso joguei álcool em todos, e ele gritou mais e mais, ele não parava de gritar, eu não sei de onde ele conseguia tirar tanta força. Wend estava sem pênis, sem testículos, cheio de sangue e vomito, com cortes abertos cheios de álcool e eu não achava o suficiente para aquele que me segurou quando minha namorada precisava de mim, então eu peguei uma serra elétrica nos materiais e a liguei, ela rangeu forte e eu a aproximei do braço de Wend que a única coisa que conseguiu falar foi:

Por favor... – mas eu já estava decepando o seu braço esquerdo, foi rápido e o braço ficou pendurando devido às algemas da cadeira, decepei seu outro braço, o direito, tão rápido quanto.

Ele já não tinha forças para chorar e seu rosto ficava branco, assim como todo o seu corpo, devido a perda de sangue, o chão estava em puro sangue e eu não me impressionava sobre isso. Wend morria aos poucos, sua dor já penetrava sua alma e ele já não falava, ou emitia algum som, então eu apenas o ajudei, decepando sua cabeça, ela caiu no chão e rolou sobre o sangue até parar.

Eu sai do quarto deixando tudo como eu tinha acabado, fui a meu quarto, e nos alto falantes do quarto, mandei que a garota de Grof saísse do quarto e que ele se sentasse na cadeira, quando sai do quarto a garota já havia deixado a casa, entrei no quarto de Grof, e o prendi na cadeira.

- Mas que merda é essa? – ele me perguntou assustado.

- É a minha vingança pelo que vocês fizeram com a minha namorada Lucy, a muitos anos atrás. – falei sorrindo e fazendo com que as armas aparecessem.

- Cara o que você ta fazendo, eu não fiz nada, nem sei quem é Lucy! – ele falou tentando se soltar.

- Você se masturbou com o estupro dela, e ainda a segurou, seu canalha. – eu dei um tapa em sua cara, mas não um tapa qualquer entre os meus dedos estava um fino bisturi, que penetrou sua bochecha e a cortou, fazendo com que eu pudesse ver o interior de sua boca.

Grof começou a gritar, ele não tinha reação, sua bochecha estava com um rasgo, e espirrava sangue, eu fui com mesmo bisturi e corte a outra bochecha na mesma medida, então suas bochechas agora estavam sendo seguradas por pedaços pequenos de carne. Então eu comecei a torturá-lo, ele estava pelado assim como Wend, era magro, como todos os outros, mas ele tinha muito mais músculos, podia ser considerado musculoso, e percebia-se que ele cuidava muito do corpo então, assim como Wend eu tirei o seu pênis e seu testículo, mas com um aspirador, não um de pó, mas um que a sua sucção tinha mais de 1 milhão de watts, então quando eu o liguei com o pênis de Grof dentro tudo sumiu, levando uma parte da pele e da carne de sua virilha, ele gritava como um louco, e o sangue jorrava do seu corpo. Eu peguei uma pistola de pressão e atirei em todos os quadrados do seu abdômen, ele gritava de dor, eram gritos que chegavam a ser mais que desesperadores. Eu cortei o seu peito, que era definido, deixando ali apenas uma bola de carne viva e que jorrava sangue, e ali e em todas as feridas joguei gasolina, ele gritou como se o mundo fosse acabar, mas pra ele iria sim. Para finalizar com o semi cadáver em minha frente eu peguei um machado e enfiei em sua cabeça, com a maior força que eu podia, ele entrou e penetrou o crânio, deixando de fora apenas o cabo, então ali Grof morreu, com o cérebro destroçado.

Botei a mensagem automática para o quarto de Rod, e assim que a garota saiu eu entrei, Rod, tinha acabado de se sentar e estava sorrindo, eu o prendi na cadeira e decepei seu pênis com um rápido golpe com um machado, ele gritou e tentou se soltar, mas era impossível.Todas aquelas torturas me deixavam em êxtase, eu queria mais e mais a cada segundo, eu precisava daquilo para viver, eu precisava daquilo para continuar forte, era como uma droga, mas essa me deixava animado, muito animado.

Botei uma mascara de gás em Rod, e a liguei, o gás entrava em seus pulmões e ele não conseguia respirar aos poucos, sua pulmão estava deixando de subir, quando eu abro com um bisturi o seu peito e ali naquela abertura enfio um machado, com toda a força, sinto o machado atravessar o corpo magro de Rod e penetrar na cadeira, da mascara de gás escorre sangue e também da grande abertura.

Eu deixei ali a mascara, e no lugar onde ficaria seus olhos enfiei grandes agulhas grossas furando a mascara e penetrando nos olhos, destruindo suas pupilas. Rod estava morto, então eu saio do seu quarto sorrindo, logo depois que mandei a mulher deixar o quarto de Forg, quando entrei todo melado de sangue ele se assustou, acionei as travas da cadeira e ele estava preso.

- Eu sabia que era você. – ele falou olhando em meus olhos.

- E não fez nada? – eu perguntei segurando um machado da mesa de armas daquele quarto.

- Eu não fiz nada, você que saberá se irá fazer. – ele falou olhando em meus olhos tentando me aterrorizar.

- Eu sei o que fazer. – enfiei uma agulha enorme em seu pulmão e ele começou a agonizar.

Segurei dois machados para matar Forg, ele tinha feito Lucy sofrer mais, o causado de tudo, então eu o espanquei, com os cabos dos machados e algumas vezes eu cortava sua pele com o mesmo, corte suas pernas nas alturas do joelho, na verdade as decepei, as fazendo ficarem em pé devido a trava, sorri quando o sangue de Forg jorrou em minha roupa, ele estava todo roxo e com cortes espalhado,s sem perna então decepei seu pênis, ele gritou de dor, mas não deixou cair nem um lagrima. O espanquei mais e mais e mais, e ele estava fraco, e sem sangue, então eu comecei, eu fiz de tudo para ele sentir dor e gritar, até que ele chorou, eu furava seu rosto, arrancava seus dentes lentamente, e arranquei todas as suas unhas, e perfurei seus dedos onde ficavam as unhas um por um, com uma maquina de furar paredes de obras, ele urrava e as lágrimas e o sangue se misturavam. Então quando ele estava todo acabado e não existia um lugar que eu podia afetar ele conseguiu falar, mesmo que partido e fraco.

- Perdão. – ele falou fraco e cortado.

- Não adianta mais, e eu não sou mais aquele que terá de te perdoar, é o que ira analisar sua vida. – eu falei cruzando os dois machados em sua pescoço – Adeus! – decepei sua cabeça com apenas um golpe, forte, rápido e silencioso.

A cabeça de Forg caiu em frente dos meus pés, eu a chutei para a parede, e com a força ela voltou, então eu pisei nela como se pisasse em um inseto, e aos poucos ela foi se quebrando e virando uma papa.

Sai do quarto melado de sangue, quer dizer apenas a minha roupa, fui até meu quarto tirei aquela roupa e entrei na grande banheira, todas as impurezas, toda a ânsia de matar, todo o ódio, saia de mim, estava sendo despejado, estava sumindo, eu me sentia realizado, eu me sentia feliz novamente,a gora eu podia viver normal, usufruir do meu dinheiro, constituir uma vida, pois agora eu conseguiria viver sem o peso da morte de Lucy em minhas costas, agora eu era um homem livre.

Eu vesti outra roupa, e me dirigi a Nova York novamente, ali sim era minha casa,a li sim eu poderia constituir uma família.

Um ano se passou desde a minha vingança, eu já não pensava em matar, já não pensava em destruir, já não pensava no que poderia acontecer ou no que ia acontecer, eu pensava apenas no presente.

A casa onde eu fiz tudo foi demolida, a meu mando, e depois foi queimada, ninguém perguntou o porque ou o que ali tinha acontecido, a única coisa que sobrou daquilo tudo foi o pó que já fazia um ano que tinha sido recolhido e posto em algum aterro sanitário. As mulheres dos idiotas tinham sido recompensadas pois seus maridos sumiram em período de expediente, e eles foram mortos e queimados, segundo um caminhoneiro que os viu depois de uma noite numa boate na beira de uma estrada a duzentos quilômetros dali, claro tudo que tinha acontecido eu tinha pago a todos, e tinha montado o meu plano, nada caiu sobre mim, nem se quer uma suspeita, os corpo tinham sido queimados e enterrados em algum lugar, mas o crime foi dado como resolvido e arquivaram a ficha.

Eu estava em frente ao orfanato que fui criado quando o garotinho com apenas 4 anos sai, era meu aniversário, e também o dele, ele tinha cabelos negros que caiam brilhosos aos ombros, pele branca e carregava um ursinho, eu me vi ali.

- Olá garotão! – eu falei apertando levemente o seu ombro e sorrindo.

- Oi. – ele falou dando um tímido sorriso.

- Como você se chama? – eu perguntei olhando o ursinho.

- Eu me chamo Garnet, e você? – ele me perguntou sorrindo.

- Eu me chamo Lugo, e como você já morei aqui. – eu falei espalhando seus cabelos.

- Verdade? – ele sorriu.

- Sim. – eu sorri – Pronto para ir pra sua nova casa? – eu perguntei sorrindo.

- Sim, você vai ser meu novo pai Lugo? – ele me olhou com os olhos brilhando.

- Sim Garnet, eu serei seu novo pai. - eu o peguei no colo e dei um beijo em sua bochecha.

- Eu te amo papai. – Garnet falou sem eu esperar.

E então uma lagrima de alegria escorreu por meu rosto, eu não conseguiria agüentar a emoção, aquele garoto era tão igual a mim em todos os aspectos, e eu daria a ele a vida que todo garoto precisava para ser feliz, não queria que ele fosse como eu, mas eu sabia que aquele garotinho séria, a solução para todos os meus defeitos, ele seria meu filho.

- Eu também te amo, filho. – eu sorri e levei Garnet embora para sua nova casa, onde ele cresceria feliz e saudável, sem nada a temer, ou nada a que pudesse o transformar, apenas a felicidade, que também tomava conta de mim, um assassino, quer dizer, um pai.

FIM

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